terça-feira, 26 de outubro de 2010

Máquina

Pablo Picasso


Mordia os lábios de febre ávida
Ávida de tudo que ardia
Ardia como mordida máquina
Máquina de tudo se fazia

Fazia metal em toda língua
A língua de febre estremecia
Tirava o corpo molhado que fervia
Fervia alado todo em nós

Nós atados na boca adormecida
Os gritos apertados, dilatados na garganta
E na garganta todo líquido se fundia

Dilatava o nervo em todo peito
E no peito o coração batia
Mordia os lábios, e a máquina de tudo se fazia

4 comentários:

  1. Pantera!!!

    Tu é msmo uma flor de mts no campo onde ñ devemos arrancar nunca,apenas cultivar para q sua beleza continue deixar smpre nosso jardim lindo.
    Te lovu
    Tam taram taram na na na
    bjuuu

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  2. Amore... Parabéns! Como sempre maravilhosa e única no que faz!!! Amei!!!! Beijo!!! Continue sempre assim! Meu Perigo!

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  3. Manu que eu amo! Ameeeeeeeeeeei o comentário. Amei, amei, amei.

    Te lovu também!

    Bjinho da tua PANTERA!

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  4. Minha Deza! Te amo, linda minha. Tuas palavras sempre me estimulam.

    Te amo.

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